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Nova Zelândia reabre mesquitas que foram atacadas e multidão 'marcha por amor'

Cerca de 3 mil pessoas caminharam por Christchurch em homenagem às vítimas dos ataques às Mesquitas Al Noor e Linwood

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Por Redação
Atualização:
Flores, velas e cartas em memorial feito em honra às vítimas dos ataques a tiros que ocorreram em duas mesquitas na cidade de Christchurch. Foto: Adam Dean / The New York Times

CHRISTCHURCH - As duas mesquitas localizadas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, que foram sofreram ataques a tiros no último dia 15, reabriram suas portas neste sábado, 23. Muitos sobreviventes estavam entre os primeiros a entrar para rezar pelas 50 vítimas do atentado.

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Na mesquita de Al Noor, onde mais de 40 vítimas foram mortas, as orações foram retomadas, com policiais armados no local, mas sem nenhuma lembrança gráfica do ataque armado, o pior da história da Nova Zelândia.

Aden Diriye, que perdeu seu filho de três anos, Mucad Ibrahim, no ataque, retornou à mesquita com seus amigos.

“Estou muito feliz”, disse ele, depois de rezar. “Alá é ótimo para nós. Eu voltei assim que a reconstruímos, para rezar.”

Policial de guarda em frente à mesquita Al Noor, na Nova Zelândia Foto: Vincent Thian/ AP Photo

A maioria das vítimas do tiroteio, que a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern rapidamente denunciou como ataque terrorista, era imigrante ou refugiada, e suas mortes reverberaram no mundo islâmico.

Mensagens escritas nas calçadas de Christchurch, em homenagem às vítimas do ataque de Nova Zelândia. Foto: David Moir / AFP Foto:

O príncipe El Hassan bin Talal, da Jordânia, que visitou a mesquita de Al Noor, disse que o ataque violentou a dignidade humana. “É um momento de profunda angústia para todos nós, toda a humanidade”, afirmou.

A Nova Zelândia está sob um alerta de segurança reforçado desde o ataque, com Ardern se movimentando com uma nova lei banindo alguns tipos de armas usadas no tiroteio de 15 de março.

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No começo do dia, cerca de 3.000 pessoas andaram por Christchurch, em uma “marcha pelo amor”, enquanto a cidade tenta se curar da tragédia. / Reuters

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