04 de setembro de 2021 | 11h18
Atualizado 04 de setembro de 2021 | 16h23
WELLINGTON - A Nova Zelândia informou neste sábado, 4, sua primeira morte ligada ao coronavírus em seis meses, em meio a um ressurgimento da covid-19 neste país oceânico que, segundo as autoridades, começa a ficar sob controle.
A vítima, a 27º morte da pandemia na Nova Zelândia, é uma mulher de 90 anos com outras complicações de saúde que não conseguiu receber um respirador, nem ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e morreu em um hospital de Auckland na sexta-feira, 3.
A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, lamentou a morte e considerou que o primeiro óbito desde 16 de fevereiro foi um "lembrete triste" da importância de medidas para conter o vírus SARS-CoV-2.
O governo confinou mais de 5 milhões de pessoas em todo o país em 17 de agosto, após um caso de transmissão comunitária ter sido detectado na cidade de Auckland, o primeiro desde 28 de fevereiro. Desde então, 782 casos foram registrados.
As medidas foram relaxadas após duas semanas, com exceção da cidade de Auckland. A cidade, a mais populosa do país, com 1,7 milhão de habitantes, permanece confinada como o epicentro do atual surto. Neste sábado, foram detectados 20 casos, um número que confirma a tendência de queda dos últimos dias.
Uma das nações desenvolvidas com a taxa de vacinação contra a covid-19 mais lenta, a Nova Zelândia havia sido reconhecida mundialmente por sua gestão eficaz da pandemia, fechando suas fronteiras e realizando uma contenção precoce e severa. Desde o início da crise sanitária, o país registrou 3.392 casos de coronavírus e 27 mortes./AFP e EFE
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