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Novas medidas de confinamento no Chile atingirão cerca de 74% da população

País enfrenta aumento de infecções; medidas passam a valer a partir de quinta-feira

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Por Redação
Atualização:

SANTIAGO - As autoridades sanitárias do Chile anunciaram nesta segunda-feira, 22, novas medidas de confinamento para combater o aumento das infecções por covid-19. A partir de quinta-feira, cerca de 74% do país estará em quarentena.

As novas restrições afetam 42 comunas, como são chamadas cidades ou setores de cidades, em todo o país. Cerca de 13,7 milhões de pessoas serão confinadas; a porcentagem de habitantes em quarentena aumentará de 74% para 90% durante os finais de semana, já que em algumas áreas a medida só se aplica aos sábados e domingos.

Novas medidas de confinamento no Chile atingirão cerca de 74% da população Foto: Martin Bernetti/AFP

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O governo também anunciou que as autorizações de viagens pessoais disponibilizadas durante os fins de semana ficarão suspensas até novo aviso, enquanto os supermercados e feiras terão seus serviços restritos à entrega em domicílio.

"Precisamos controlar a pandemia e para isso precisamos reduzir a mobilidade", disse Paula Daza, subsecretária de Saúde Pública, especificando que essas autorizações de viagem serão concedidas de segunda a sexta-feira e outras autorizações, como aquelas que são entregues para assistir a um funeral, permanecerão ativas.

Apesar de liderar o processo global de vacinação com 5,6 milhões de vacinados com uma primeira dose, o Chile enfrenta uma segunda onda de infecções após as férias de verão.

"A quarentena é dolorosa, difícil, mas em razão do avanço da circulação viral, temos de tomar essas medidas pensando na saúde das pessoas", disse o ministro da Saúde, Enrique Paris.

De acordo com relatório do Ministério da Saúde (Minsal), nas últimas 24 horas foram registrados no país 6.155 novos casos e 80 mortes por covid-19. O país soma 938.094 infecções e 22.359 mortes desde o início da pandemia. A ocupação de leitos de UTI no país é de 95%, o maior porcentual de toda a pandemia. /EFE

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