
29 de agosto de 2014 | 17h09
O novo premiê não realizou mudanças substanciais no antigo governo, mantendo a maior parte de seus ministros nos cargos. Ele nomeou Yalcin Akdogan - ex-conselheiro chefe de Erdogan e seu aliado mais próximo - como vice-primeiro-ministro.
Mevlut Cavusoglu, um ministro cuja função anterior era negociar a adesão da Turquia à União Europeia, assumiu o ministério das Relações Exteriores no lugar de Davutoglu. O ex-diplomata Volkan Bozkir vai substituir Cavusoglu como ministro das relações com a UE.
Ali Babacan, um respeitado vice-ministro encarregado da economia, continua no cargo, o que deve acalmar os mercados financeiros. Numan Kurtulmus, uma autoridade de alto escalão do partido governista e economista, também foi promovido a segundo vice-primeiro-ministro.
Erdogan indicou que gostaria de transformar a presidência, um cargo que na Turquia tem funções amplamente cerimoniais, em uma posição de mais poder. Ele já afirmou que quer usar poderes presidenciais poucas vezes utilizados na história turca como a possibilidade de convocar reuniões do Congresso, o que permitiria que ele continuasse envolvido no comando do governo. Fonte: Associated Press.
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