TÓQUIO - O número de mortos por causa do terremoto e tsunami do dia 11 no Japão aumentou nesta segunda-feira, 28, para 10.872, enquanto outras 16.244 pessoas estão ainda desaparecidas, segundo o último cálculo da polícia japonesa.
Além disso, mais de 200 mil pessoas continuam refugiadas em 1.900 centros de evacuação por causa do desastre, que representa a pior crise do Japão após a Segunda Guerra Mundial.
Há pelo menos 18 mil casas destruídas e mais de 130 mil prédios danificados, sobretudo o das áreas litorâneas do nordeste japonês, onde a neve e as baixas temperaturas, como em Iwate, complicam a situação do desabrigados.
Segundo os números oficiais, em Miyagi houve 6.627 mortos, em Iwate 3.213 e em Fukushima 974, enquanto os desaparecidos se contam em vários milhares nessas três províncias, as mais devastadas pelo terremoto e posterior tsunami.
Os corpos de 7.270 pessoas foram identificados e, deles, 6.860 foram entregues a suas famílias.
Espera-se que o número de vítimas aumente, já que o devastador terremoto e tsunami pôde ter tirado a vida de famílias inteiras e é possível que não se tenha informado à polícia de seu desaparecimento, informou a rede NHK.
No entanto, pouco a pouco a situação dos refugiados nas zonas mais afetadas pela catástrofe está melhorando com a chegada de provisões e de equipes de voluntários e médicos que tentam melhorar sua situação.