Número de vítimas do desabamento de um prédio em Mumbai sobe para 33

Entre os mortos, havia 22 homens, 8 mulheres e 3 crianças; equipes de emergência ainda procuram sobreviventes

PUBLICIDADE

Atualização:

MUMBAI, ÍNDIA - O número de vítimas do desabamento de um edifício em Mumbai subiu nesta sexta-feira, 1.º, para 33, anunciaram as autoridades da cidade indiana. Entre elas, estavam 22 homens, 8 mulheres e 3 crianças.

"Esta noite retiramos 15 corpos, o que eleva o balanço a 33 mortos", declarou Tanaji Kamble, porta-voz do governo municipal.

A queda de imóveis é frequente na Índia, sobretudo, durante a temporada de chuvas, entre junho e setembro Foto: REUTERS/Shailesh Andrade

PUBLICIDADE

O edifício que desabou tinha quatro andares e estava localizado no bairro de Bhendi Bazaar, coração da cidade.

No dia seguinte à tragédia, as equipes de emergência ainda procuram sobreviventes. Até o momento, 12 pessoas foram hospitalizadas.

A área de Bhendi Bazaar, que data da época colonial, passa por uma importante reforma urbana, avaliada em US$ 600 milhões, para substituir os prédios antigos. O imóvel que desabou na quinta-feira tinha 120 anos.

A queda de imóveis é frequente na Índia, sobretudo, durante a temporada de chuvas, entre junho e setembro. Nesta semana, as chuvas particularmente intensas paralisaram Mumbai.

Milhões de pessoas são obrigadas a viver em locais pequenos e em condições precárias, em consequência dos preços elevados do setor imobiliário e da ausência de casas para os mais pobres.

Publicidade

Muitos ativistas afirmam que as imobiliárias, os proprietários privados e as construtoras limitam as obras para reduzir gastos. Também denunciam a corrupção e a concessão de certificados a edifícios insalubres em troca de propina.

As chuvas desta semana em Mumbai obrigaram a capital econômica da Índia a suspender grande parte de suas atividades e provocaram ao menos 10 mortes. Em 2013, 60 pessoas morreram em um desabamento em um bairro residencial da cidade, uma das maiores tragédias do tipo na região. / AFP

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.