25 de maio de 2011 | 08h57
Nove empresas que operam a partir da Grã-Bretanha e da Irlanda anunciaram cancelamentos que afetaram pelo menos sete aeroportos da região. O British Met Office, escritório meteorológico britânico, alertava que as cinzas se espalhariam do norte da Escócia para todo o país ao longo do dia. Segundo o instituto, no entanto, a situação deve melhorar hoje, pois a previsão é a de que a nuvem se dissipe.
O governo da Islândia afirmou ontem que a quantidade de partículas expelidas pelo Grimsvotn está diminuindo. De acordo com especialistas, os passageiros deverão ser poupados de uma paralisação aérea semelhante à do ano passado, quando a erupção do vulcão islandês Eyjafjallajökull provocou o cancelamento de milhares de voos, prejudicando milhões de pessoas.
Segundo o Met Office, havia uma "alta densidade" de cinzas na atmosfera ontem. Especialistas alertaram para o risco de que as partículas poderiam estilhaçar janelas ou até paralisar turbinas de aviões.
A companhia aérea irlandesa Ryanair, porém, contestou a informação do instituto meteorológico, afirmando que uma aeronave sem passageiro enviada pela empresa ao espaço aéreo escocês não encontrou sinais de cinzas na atmosfera. O espaço aéreo britânico não chegou a ser fechado ontem, mas algumas companhias preferiram não arriscar e seguiram as recomendações oficiais.
Autoridades alemãs disseram ontem que o espaço aéreo de cidades do norte do país será fechado na manhã de hoje. Os aeroportos mais afetados seriam os de Bremen e Hamburgo. Os de Berlim e Hannover funcionarão, mas com restrições. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.