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NY tem sob maior esquema de segurança desde 11/9

Por Agencia Estado
Atualização:

A cidade de Nova York amanhaceu hoje sob o mais forte esquema de segurança contra ataques terroristas desde 11 de setembro de 2001. Batizado de "Operação Atlas", o esquema envolve pontos de checagem de veículos e cidadãos em vários pontos da ilha de Manhattan, além de túneis e pontes que ligam Manhattan às outras quatro zonas da cidade (Bronx, Brooklyn, Staten Island e Queens). Também foi aumentado desde ontem à noite a presença policial em estações de metrô, sedes de rede de televisão, igrejas e outros centros religiosos e pontos de atrações turísticas. Medidas mais restritas em relação ao tráfego de veículos também foram adotadas, como a proibição de estacionamento de carros sem autorização na frente de consulados estrangeiros. O distrito financeiro de Nova York, que fica no extremo sul da ilha de Manhattan onde antes se destacavam as torres do World Trade Center, receberá patrulhamento policial 24 horas por dia, como parte do esforço nacional para proteger o sistema financeiro norte-americano. Além de maior policiamento das bolsas de valores e outros órgãos financeiros, também bancos e instituições financeiras terão maior patrulhamento. Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 forçaram a paralisação dos negócios da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE, em inglês) por quatro pregões consecutivos. Mas desde então tanto a NYSE quanto a Nasdaq implementaram sistemas de "backup" para situações de emergência que impedirão a interrupção dos negócios em caso de ataque terrorista. Nova York também faz parte de uma operação mais ampla em nível nacional, chamada de "Liberty Shield", que inclui o patrulhamento aéreo de Nova York e também da baía da cidade pela Guarda Costeira. O prefeito Michael Bloomberg classificou a "Operação Atlas" como o esquema de segurança mais amplo que a cidade já adotou. Todas essas medidas anti-terrorismo custarão à cidade nada menos do que US$ 5 milhões por semana. O prefeito Bloomberg estará hoje em Washington, para pedir uma ajuda de US$ 1 bilhão ao governo federal para cobrir os custos desse esquema de segurança anti-terrorismo. Veja o especial :

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