15 de novembro de 2012 | 02h05
Comandante do braço militar da facção que controla Gaza por dez anos, Jabari consagrou-se ao comandar a operação em que o soldado israelense Gilad Shalit foi sequestrado, em 2006. Depois, virou "carcereiro-chefe" do refém: manteve-o por cinco anos escondido em um casebre de Gaza, sem que os espiões ou sistemas de vigilância de Israel descobrissem o local. Provavelmente, nem os líderes políticos do Hamas sabiam onde ele mantinha Shalit.
Quando Israel aceitou trocar 1.027 presos palestinos por seu soldado, em outubro de 2011, foi Jabari quem escoltou Shalit até a fronteira com o Egito. Na primeira foto do jovem militar divulgada na imprensa israelenses após ele ser libertado, o guerrilheiro palestino aparecia sorrindo com a mão no ombro de Shalit. Jabari passou 13 anos preso em Israel e, no cárcere, aprendeu a falar hebraico. Em 1995, voltou a Gaza, iniciando sua carreira no Hamas. / REUTERS
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.