07 de outubro de 2012 | 03h07
Chávez apareceu pela primeira vez no cenário político venezuelano ao tentar derrubar o então presidente Carlos Andrés Pérez em um golpe de Estado frustrado, em 1992. O militar foi preso e cumpriu pena por 2 anos. Em 1998, decidiu aderir ao processo democrático. Organizou uma campanha centrada no contato próximo da população mais pobre e foi eleito com 56% dos votos.
Após assumir o poder, propôs alterar a Constituição em um referendo. Vitorioso, venceu nova eleição em 2000, com quase 60% dos votos. Em 2002, sofreu uma tentativa de golpe, mas ficou apenas dois dias fora do poder. Dois anos mais tarde, venceria um referendo sobre sua saída da presidência. Com sua reeleição em 2006 e a disparada do preço do petróleo no mercado internacional, aprofundou seu projeto de poder, batizado de socialismo do século 21. Nacionalizou empresas e ampliou os gastos sociais. Na época, a oposição decidiu boicotar as eleições parlamentares, dando controle total do Legislativo aos chavistas. Em 2007, consultou os venezuelanos sobre o fim da limitação para a reeleição e sofreu sua única derrota eleitoral, revertida depois num referendo.
O maior abalo veio em 2011, quando descobriu que sofria de um câncer pélvico. Os detalhes da doença e do tratamento nunca foram divulgados. / LUIZ RAATZ
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