
15 de novembro de 2015 | 10h31
Na sexta-feira 13, Paris voltou a ser alvo de um ataque terroristas com múltiplos atentados ocorridos em seis locais. Ao menos 129 pessoas morreram.
Autoridades europeias investigam o caso e buscam suspeitos de realizarem o ataque ou terem conexão com os terroristas. O que já se sabe sobre o caso:
O Estado Islâmico divulgou um vídeo reivindicando a autoria dos atentados na França
Segundo procurador-geral francês, 129 pessoas morreram e 352 ficaram feridas, sendo 99 em estado grave
La Belle Equipe, Boulevard Voltaire, Casa de shows Bataclan, Pizzaria La Casa Nostra, Le Carillon e Le Petit Cambodge, Stade de France
Ismael Omar Mostefai: francês, 29 anos, se explodiu em Bataclan. Bilau Hadif: estava com 2 homens-bomba no estádio. Ibrahim Salah: se explodiu no Boukevard Voltaire. Ahmad Al Mohammad: francês, 28 anos, atacou o estádio. Samy Aminour: atacou o Bataclan
França confirmou que busca pelo 8.º suspeito de ter participado dos ataques e lançou uma ordem de busca e detenção contra Abdeslam Salah, de 26 anos, nascido em Bruxelas. Ele teria dois irmãos envolvidos nos ataques também: um preso na Bélgica e um morto
Sete pessoas foram presas na Bélgica desde sábado em conexão com os atentados. Na França, em 48 horas, 168 operações de busca e apreensão acabaram com 23 presos, 104 em prisão domiciliar e 31 armas apreendidas
Bélgica e França identificam o suspeito de ser o cérebro dos ataques em Paris: Abdelhamid Abaaoud, 28 anos e nascido em Molenbeek, periferia de Bruxelas. Com origens marroquinas, o jovem era considerado o maior recrutador de europeus para lutar na Síria
Seat Leon de cor preta: teria sido usado em 2 atentados, na Rue La Fontaine-au-Roi, onde fica a pizzaria, e na Rue de Charonne, onde fica o Le Belle Equipe. Volkswagen Polo preto: encontrado perto da casa de shows Bataclan, usado para levar terroristas at
No domingo 15, a França realizou diversos ataques com 10 aviões militares contra posições do EI na Síria
Das 129 pessoas mortas nos ataques, 103 já foram identificadas. Uma lista oficial com os nomes ainda deve ser divulgada
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, diz que novos ataques contra a França e outros países europeus podem ocorrer
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