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O risco diminuiu, mas não acabou

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Por Helio Gurovitz
Atualização:
  Foto: ALEX WONG | AFP

Desde 11 de setembro de 2001, 94 pessoas foram mortas em atentados jihadistas nos Estados Unidos (49 só no ataque à boate gay de Orlando em junho), segundo a consultoria International Security. Terroristas de extrema direita provocaram, no mesmo período, 48 mortes. Dos 546 acusados de terrorismo, 364 eram jihadistas. Em 15 anos, houve menos mortos pelos jihadistas nos EUA do que num único dia em Paris, 13 de novembro de 2015. Dois motivos explicam isso: 1) Al-Qaeda, Estado Islâmico e congêneres atraem menos os desajustados americanos; e 2) medidas de segurança tornaram mais difícil organizar atentados. “O terrorismo continua uma questão emocional”, diz Daniel Byman, da Universidade Georgetown. “Os riscos não devem ser ignorados, mas são frequentemente exagerados ou distorcidos, contribuindo para políticas erradas e ajudando os terroristas a causar mais medo.”

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O lado B de Arianna Huffington A saída de Arianna  Huffington do comando editorial de seu influente site Huffington Post tem revelado o lado B do seu sucesso. Arianna é acusada de ter promovido, em dez anos à frente do site, empresas com as quais tinha ligação e de ter protegido de notícias  embaraçosas amigos como o colunista-celebridade Fareed Zakaria (acusado de plágio) ou o dalai-lama. Ela nega.

O ‘custo-Trump’ para os republicanos O site Vox criou um índice para medir o custo da  candidatura Donald Trump para o Partido Republicano. Cientistas políticos estimaram, com base em indicadores econômicos e de popularidade, que qualquer outro republicano teria, a esta altura, 50,9% das intenções de voto. Na sexta-feita, Trump tinha 47,2%, ou 3,7% abaixo do esperado. O “custo-Trump” já foi de 6% - e vem caindo.

Quanto vale morar perto do trabalho? A reforma na linha L do metrô de Nova York, prevista para 2019, alongará o trajeto entre quatro e oito minutos e reduzirá o preço dos alugueis no Brooklyn, área da cidade que entrou na moda como palco da onda hipster. Motivo: os nova-iorquinos estão dispostos a pagar, por minuto economizado no trajeto entre a casa e o trabalho, US$ 33 mensais a mais de aluguel, segundo uma análise de 175 mil contratos, publicada no blog StreetEasy.

Menos glúten não reduz celíacos Casos de doença celíaca  permanem constantes nos EUA, apesar de ter triplicado na população a adesão a uma dieta livre de glúten, segundo um estudo recém-publicado na revista Jama, da Associação Médica Americana. Os pesquisadores concluem, ainda assim, que a redução no consumo de glúten pode ter contribuído para o número de casos não ter  Aumentado.

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O campeão das palavras próprias Com a palavra “braconid” - uma espécie de vespa parasita -, o londrino Brett Smitheram, 37 anos, marcou 176 pontos e venceu o campeonato mundial de palavras-cruzadas em Lille, na França. Desafiado pelo adversário, um ídolo seu na adolescência, Smitheram foi salvo pelo dicionário, recebeu um bônus de cinco pontos e ficou com o prêmio de € 7.000.

The Boss em suas próprias palavras Para escrever sua nova autobiografia, de 500 páginas, o roqueiro Bruce Springsteen levou sete anos, sem a ajuda de nenhum ghost-writer ou colaborador. “Cada palavra no livro é dele”, escreve David Kamp na Vanity Fair.

O preço das palavras impróprias  O escritor Jonathan Safran Foer levou mais de dez anos para publicar seu novo romance, Here I Am, que acaba de sair nos EUA. O personagem principal, Jacob, se separa da mulher por flertar com uma colega de trabalho em mensagens de celular. Foer decidiu se separar da escritora Nicole Krauss depois de um flerte platônico por e-mail com a atriz Natalie Portman - que o dispensou.

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