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Obama agradece ajuda durante supertempestade

Por Danielle Chaves
Atualização:

O presidente dos EUA, Barack Obama, agradeceu durante seu discurso semanal no rádio e na internet às pessoas que fizeram os primeiros socorros e aos membros da Guarda Nacional pelo trabalho durante a passagem do furacão Sandy pelo país, um evento que, segundo ele, provocou uma "terrível devastação" no leste dos EUA."Eu visitei Nova Jersey na quarta-feira com o governador Chris Christie e testemunhei parte da terrível devastação em primeira mão. É um sofrimento", disse Obama. Comunidades inteiras desapareceram e algumas das pessoas que fizeram os primeiros socorros, que repetidamente se puseram em situação de risco, também sofreram perdas, comentou.Enfermeiros e médicos do Centro Médico da Universidade de Nova York transferiram bebês recém-nascidos, bombeiros do Queens combateram incêndios em ruas alagadas e equipes da Guarda Costeira salvaram a tripulação de um navio que afundou na costa da Carolina do Norte, destacou Obama.O presidente também garantiu a milhões de norte-americanos afetados pela tempestade que o país está lá para ajudá-los. "Nós somos americanos", disse. "Quando os tempos são duros, somos mais duros. Nós colocamos outros na frente. Nós vamos mais uma milha adiante. Nós abrimos nossos corações e nossas casas uns aos outros, como uma família americana. Nós recuperamos, nós reconstruímos, nós voltamos mais fortes e juntos vamos fazer isso uma vez mais".A supertempestade Sandy, que atingiu o continente na noite de segunda-feira, deixou pelo menos 95 mortos em 15 estados dos EUA e no Canadá. Apenas na cidade de Nova York foram 41 mortos e em Nova Jersey, onde estão sendo feitas buscas em áreas isoladas, ao menos 14. A tempestade causou grandes inundações, incluindo em partes do sistema de metrô de Nova York, e os fortes ventos causaram interrupção da energia para milhões de pessoas.Às pressas para fornecer assistência, tropas da Guarda Nacional enviaram 290 mil refeições e 500 mil garrafas de água no primeiro dia da operação emergencial em Nova York, segundo o prefeito Michael Bloomberg. As informações são da Dow Jones.

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