03 de março de 2014 | 20h26
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira, 3, que a Rússia violou a legislação internacional após a intervenção militar na Ucrânia. Segundo ele, o governo americano tem alertado que vai buscar uma série de sanções econômicas e diplomáticas que isolarão o governo russo.
Antes de se reunir com o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, Obama disse a jornalistas que Moscou está "no lado errado da história". Segundo Obama, o presidente russo, Vladimir Putin, precisa permitir que monitores internacionais façam a mediação de um acordo que seja aceitável por todos os ucranianos.
"Ao longo do tempo isso será custoso para a Rússia. E agora é o momento para eles considerarem se podem cumprir seus interesses através da diplomacia e não pela força", disse Obama.
O governo americano informou que qualquer ameaça russa à marinha da Ucrânia seria uma "escalada perigosa" de uma situação extremamente tensa.
O departamento de Estado disse que Washington responsabilizará Moscou por tal escalada, mas não deu mais detalhes sobre as consequências. A porta-voz do departamento, Jen Psaki, acrescentou que não é possível confirmar se a Rússia fez, de fato, tais ameaças.
Um porta-voz do exército ucraniano disse que a Rússia tinha dado um ultimato aos dois navios da Ucrânia na Crimeia, exigindo que se rendessem ou seriam invadidos e apreendidos.
O secretário de estado, John Kerry, deixou a Ucrânia nesta segunda e seguiu para França e Itália.
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