O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, nomeou o chefe do Escritório de Orçamento do Congresso, Peter Orszag, como diretor do Escritório de Administração e Orçamento (OMB, na sigla em inglês), posto-chave para os planos do futuro presidente de reformar o Orçamento federal. Obama também nomeou Roberto Nabors, conselheiro do governo Bill Clinton, como vice-diretor do OMB. Em entrevista em Chicago, o presidente eleito disse que Orszag e Nabors partilham sua opinião de que é necessário um trabalho agressivo para reduzir o Orçamento federal, com foco sobretudo em áreas como a reforma dos programas de saúde. No segundo dia de anúncios de sua equipe econômica, Obama reiterou sua proposta de campanha de avaliar o Orçamento "linha por linha" para eliminar programas de gastos que não são mais necessários e reformar outros para garantir que funcionem bem. Obama afirmou que a reforma do Orçamento federal não é uma opção, mas uma necessidade, por conta da explosão do tamanho do déficit do governo. Segundo The Wall Street Journal, a equipe econômica de Obama parece, à primeira vista, ter objetivos mutuamente excludentes. Timothy Geithner, escolhido por Obama para ser secretário do Tesouro, Lawrence Summers, que chefiará o Conselho Econômico Nacional, e Peter Orszag têm ligações com Robert Rubin, que, como secretário do Tesouro do governo Clinton, adotou medidas para equilibrar o Orçamento. Mas eles farão parte de um governo que levará os déficits a novos recordes de alta com um plano econômico destinado a criar ou salvar 2,5 milhões empregos e reativar a economia nos próximos anos. Economistas, incluindo alguns que atuaram como conselheiros informais de Obama, estimam o montante de um pacote de recuperação econômico em até US$ 700 bilhões em dois anos. As informações são da Dow Jones.