15 de janeiro de 2013 | 15h02
WASHINGTON - O presidente Barack Obama está avaliando 19 passos para conter a violência armada que podem ser adotados sem a aprovação do dividido Congresso dos EUA, informaram nesta terça-feira, 15, os congressistas.
As possibilidades avaliadas, que podem incluir ações estritas contra pessoas que mentem na checagem de antecedentes e penalidades contra tráfico de armas, terão como base recomendações da força-tarefa comandada pelo vice-presidente Joe Biden e que podem ser conhecidas nesta quarta-feira.
Ao mesmo tempo, o Estado de Nova York se prepara para ser o primeiro a endurecer as restrições à posse de armas de assalto. O Senado do Estado aprovou, por 43 votos a 18, medidas contra a posse de armas nos EUA. A câmara baixa do Estado deve votar a medida ainda hoje.
A medida, denominada Lei de Segurança contra as Armas e Munições de Nova York (NY SAFE) faz várias emendas em uma lei estatal anterior contra as armas de assalto. O governador do Estado, o democrata Andrew Cuomo, que trabalhou pela aprovação da lei, elogiou o Senado: "a decisão corajosa de membros dos dois partidos é uma maneira colaborativa de atender aos desafios que nosso Estado e país enfrentam, já presenciamos muito atos insanos de violência armada."
Mais cedo, ele havia dito aos repórteres que "as pessoas estão agora gritando por ajuda sobre o assunto da violência armada e acredito que seja o que estamos fazendo."
Autoridades da Casa Branca acreditam que as propostas de mudança para o uso e venda de armas em nível nacional - após o massacre ocorrido na escola primária na cidade de Newtown, em Connecticut - fornece a Obama a melhor chance de conseguir aprovar no Congresso as propostas.
As informações são da Dow Jones e da Associated Press
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