Obama chama de ''hipocrisia'' as críticas a sua ação em Honduras

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Por Gustavo Chacra
Atualização:

O presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu-se ontem das críticas que vem recebendo por sua estratégia em Honduras, qualificando como "hipocrisia" os pedidos de um maior envolvimento americano na crise que teve início no fim de junho. A declaração foi feita depois que Obama se encontrou com o presidente do México, Felipe Calderón, e o premiê do Canadá, Stephen Harper, durante a cúpula do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), em Guadalajara. Obama disse que "os críticos que afirmam que os EUA não intervieram o suficiente em Honduras são os mesmos que sempre acusam Washington de intervir demais e dizem que os americanos precisam sair da América Latina". "Temos sido claros em nossa crença de que o presidente Zelaya foi removido de seu cargo ilegalmente e deve retornar." A resposta de Obama também foi direcionada a analistas e políticos republicanos dos EUA, que consideram Zelaya o responsável pela crise hondurenha. Na declaração final do encontro de Quito, a Unasul pediu ontem à comunidade internacional que empregue todos os "recursos necessários" e adote "novas medidas" para assegurar o retorno de Zelaya à presidência de Honduras.

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