
01 de dezembro de 2010 | 20h31
WASHINGTON - O presidente americano, Barack Obama, conseguiu nesta terça-feira, 1, o apoio do ex-secretário de Estado e ex-comandante das Forças armadas dos EUA, Colin Powell, para a ratificação do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Start, na sigla em inglês) com a Rússia. Comandante militar na primeira Guerra do Golfo (1991), o ex-general é muito respeitado entre os republicanos.
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"Quando existem incertezas sobre o arsenal nuclear o mundo fica mais perigoso", disse Obama, em encontro com Powell e o vice-presidente Joe Biden, na Casa Branca.
Para Powell, não ratificar o tratado colocaria os EUA em uma posição vulnerável. "Não temos certeza do que acontece na Rússia e eles não tem certeza do que acontece aqui", disse sobre o arsenal nuclear dos dois países.
O otimismo da Casa Branca sobre a ratificação do Start no Senado aumentou após dois importantes senadores republicanos, John McCain e George Voivonovich, indicarem que gostariam de votar o tratado ainda este ano.
A partir de fevereiro, com a nova legislatura do Congresso americano, os democratas terão seis senadores a menos, o que pode dificultar a ratificação do Start. Com 60 senadores, eles precisam de sete votos republicanos. Com 54, necessitariam de 13.
Com AP
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