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Obama declara pessimismo com relação ao futuro da Síria

Presidente dos EUA pediu a Vladimir Putin que aumente os esforços para limitar violência e sofrimento da população síria

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Por Redação
Atualização:

LIMA - O presidente dos EUA, Barack Obama, declarou no domingo que não está otimista em relação ao futuro imediato da Síria, no momento em que o regime e a aliada Rússia bombardeiam a população civil em Alepo.

"Eu não sou otimista sobre as perspectivas de curto prazo na Síria", afirmou Obama durante uma coletiva de imprensa em Lima, Peru, advertindo que a segunda maior cidade da síria cairá provavelmente nas mãos das forças do presidente Bashar Assad.

Logo após ganhar a eleição, o presidente dos EUA, Barack Obama, levou o Nobel da Paz de 2009 Foto: AP Photo/Pablo Martinez Monsivais

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"Uma vez que a Rússia e o Irã tomaram a decisão de apoiar Assad em sua campanha aérea brutal (...) é difícil ver como a oposição, incluindo aquela treinada e moderada, poderia manter suas posições por um longo tempo", acrescentou.

O presidente americano pediu no domingo ao colega russo Vladimir Putin que aumente os esforços para limitar a violência e o sofrimento da população na Síria, durante um encontro informal em Lima, de acordo com uma fonte da Casa Branca.

Obama também afirmou que seu sucessor Donald Trump não deveria ser criticado antes de assumir suas funções, mas deixou claro que tomará a palavra se os valores americanos forem ameaçados. "Vou ser respeitoso da função (presidencial) e darei ao presidente eleito a oportunidade de constituir a sua equipe e aplicar a sua política", mas se alguma coisa for "contrária aos ideais e valores, e que eu considerar ser necessário defendê-los, então examinarei a situação".

O presidente americano disse que enfrentou a questão do envolvimento americano na Síria durante cinco anos e concluiu que Washington não tem base legal para um envolvimento militar no país estrangeiro, e destacou que fazê-lo teria sido um "erro estratégico", dado o esforço de estabilização no Afeganistão e no Iraque e a necessidade de enfrentar o Estado Islâmico. / AFP e REUTERS

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