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Obama diz que há ameaça contra direto ao voto nos EUA

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Por AE
Atualização:

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que os direitos ao voto estão sob a pior ameaça vinda dos republicanos desde a aprovação da lei histórica de 1965 que marcou a expansão dos direitos para milhões de afrodescendentes norte-americanos e outras minorias."A verdade gritante e simples é esta: o direito de voto está ameaçada hoje de uma forma que não ocorria desde que o Ato de Direito Eleitoral tornou-se lei quase cinco décadas atrás", disse Obama a uma multidão de cerca de 1.600 pessoas em uma conferência de direitos civis em Nova York.O presidente prometeu que não deixará os ataques contra os direitos eleitorais passarem em branco, mas ele não ofereceu detalhes sobre ações específicas que a administração planeja tomar.No ano passado, sete Estados aprovaram restrições eleitorais, que vão desde a redução nos períodos de voto até requisitos de identificação, de acordo com o Centro Brennan para a Justiça na Escola de Direito da Universidade de Nova York. A Estado da Carolina do Norte, por exemplo, adotou uma exigência de identificação com foto, eliminou inscrições no dia da eleição e reduziu o número de dias de votação antecipada. O total 34 Estados aprovou leis que exigem que os eleitores mostrem alguma forma de identificação nas urnas.O presidente tem culpado os republicanos por esforços para conter o acesso às urnas. Obama disse que as medidas "não têm sido lideradas por ambos os partidos. Foram lideradas pelo Partido Republicano". Zombando dos republicanos, ele perguntou: "Que tipo de plataforma política é essa? Por que vocês fazem disso uma parte da agenda, impedindo as pessoas de votar?"Os republicanos têm argumentado que os requisitos de identificação e outros controles de voto são medidas razoáveis destinadas a proteger o processo de votação, para não suprimir a participação de eleitores. Democratas dizem que os requisitos de identificação com fotos afetam principalmente minorias ou eleitores de baixa renda que não podem dirigir e, portanto, podem não ter uma identificação oficial do governo. Fonte: Associated Press.

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