PUBLICIDADE

Obama diz que Macri deixou para trás política antiamericana de Cristina

Declaração foi dada durante entrevista à emissora CNN em Espanhol; presidente visitará a Argentina nos dias 23 e 24

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

WASHINGTON - O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o líder da Argentina, Mauricio Macri, deixou para trás as políticas "sistematicamente antiamericanas" de sua antecessora no cargo, Cristina Kirchner, conforme uma entrevista divulgada nesta segunda-feira, 14.

Segundo Obama, que visitará a Argentina na semana que vem, nos dias 23 e 24, sua relação com Cristina Kirchner foi "cordial". "Mas com relação a suas políticas, elas foram sistematicamente antiamericanas", sustentou Obama durante a entrevista à emissora CNN em Espanhol.

O presidente Barack Obama e a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner durantte reunião no Panamá Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

PUBLICIDADE

Ao contrário da "retórica" de Cristina, "que provavelmente data dos anos 60 e 70", Macri, que ocupa a presidência desde dezembro do ano passado, "reconhece que estamos em uma nova era", continuou Obama.

O presidente americano destacou ainda que a Argentina, um país "historicamente muito poderoso", viu essa posição perder força "em parte porque não se adaptou à economia global tão eficazmente quanto poderia".

"E acho que o objetivo do presidente Macri é proporcionar o tipo de abertura, transparência, competitividade e progresso dentro da Argentina que permitirá que pessoas incrivelmente talentosas com maravilhosos recursos naturais prosperem de uma forma como não se vê em muito tempo", acrescentou Obama.

Por sua vez, a chanceler argentina, Susana Malcorra, afirmou que a visita de Obama "indica que há uma prioridade posta" sobre a Argentina e é um "sinal muito positivo". 

As relações da Argentina com os Estados Unidos foram muito tensas durante a gestão de Cristina Kirchner, entre outros temas pelo litígio apresentado em Nova York por fundos credores que possuíam bônus argentinos em moratória. / EFE

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.