08 de novembro de 2017 | 20h16
CHICAGO - O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama se apresentou nesta quarta-feira, 8, para ser jurado em um julgamento no Condado de Cook, onde está Chicago, que ficou lotado de jornalistas, agentes do serviço secreto e curiosos, mas acabou não sendo selecionado, deixando o local sob aplausos.
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"Seus serviços não foram necessários, e o presidente foi autorizado a ir embora na hora do almoço", informou o juiz-chefe do tribunal do Condado de Cook, Timothy Evans, que recebeu e escoltou Obama até a sala dos jurados do local, no centro de Chicago.
O ex-presidente aproveitou as duas horas que esteve no tribunal para saudar e agradecer aos outros cidadãos que foram convocados para o mesmo serviço. Ele tirou fotos com alguns deles e deu autógrafos em livros.
Walter Palmer, um dos convocados a ser jurado, agradeceu ao ex-presidente por "não ter tentado fugir de seu dever cívico".
Nos EUA, qualquer cidadão pode ser convocado para servir como jurado e passam por uma pré-seleção de acordo com o caso. A participação é obrigatória, exceto se a pessoa convocada apresentar provas de algum motivo que a impeça de comparecer ao tribunal.
Evans informou que Obama acabou não sendo escolhido. Ele e os demais não selecionados foram autorizados a deixar o local por volta do meio-dia. Como o restante dos jurados, o ex-presidente recebeu um cheque de US$ 17,20 por ter se apresentado ao tribunal.
Foi a segunda vez que Obama foi selecionado para servir como jurado. Na primeira vez, em janeiro de 2010, no entanto, o democrata estava ocupado com as tarefas da presidência na Casa Branca. / EFE
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