
25 de setembro de 2013 | 07h57
Os dois líderes dividiram o palco durante uma conferência do Clinton Global Initiative, em Nova York, na noite de terça-feira, uma semana antes de a reforma nos seguros de saúde ter início sob a nova lei. Clinton fez o papel de entrevistador, encorajando o presidente a descrever os benefícios da lei.
Obama afirmou que o Partido Republicano lançou um esforço sem precedentes para assustar e reduzir o incentivo para as pessoas terem seguros de saúde. "Muitas pessoas não têm seguro de saúde e muitas percebem que deveriam ter. Mas, vamos encarar isso, a discussão tem sido um pouco política", declarou o presidente.
Os mecanismos da lei foram delineados por Obama, que explicou como serão os novos mercados de seguros de saúde. Obama também respondeu às críticas sobre o mandato do empregador - que deverá oferecer plano de saúde aos funcionários - e sobre a exigência de que todos tenham seguro ou enfrentarão penalidades.
"É aqui que muito da controvérsia e impopularidade surge, porque as pessoas geralmente não querem ouvir ''você tem de ter seguro de saúde'' e os empregadores não querem ouvir ''você tem de dar plano de saúde para seus funcionários''", disse Obama. "Mas, como uma sociedade, o que não podemos dizer é ''você não tem responsabilidades, mas tem uma cobertura garantida''", acrescentou.
Críticos da lei dizem que ela efetivamente é um novo imposto sobre indivíduos e desencoraja os empregadores a fazer contratações. Por sua parte, Clinton pediu que as pessoas apoiem a nova lei, dizendo que ela é "um grande passo adiante para a América". Fonte: Dow Jones Newswires.
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