WASHINGTON - O presidente dos EUA, Barack Obama, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, se reuniram nesta segunda-feira, 13, e decidiram "aumentar a pressão" sobre o regime sírio de Bashar Assad e pressionar Moscou a mudar de posição com relação ao conflito que já dura dois anos.
"Continuaremos nossos esforços para a aumentar a pressão contra o regime de Assad, enviando ajuda humanitária, reforçando a oposição e nos preparando para uma Síria democrática, sem Bashar Assad", afirmou Obama.
"A história da Síria está sendo escrita com o sangue do povo e isso ocorre debaixo de nosso narizes", disse Cameron, três dias depois de ter se reunido com o presidente russo, Vladimir Putin, principal aliado da Síria até o momento.
Após o encontro na Casa Branca, Cameron ressaltou que os EUA e a Rússia entraram em acordo sobre uma transição na Síria. Contudo, a oposição síria exige a saída de Assad do poder como condição para iniciar uma negociação.
Cameron alertou que uma posição deve ser tomada antes "que os piores temores se tornem realidade". Obama concordou e pediu que a Rússia mude de posição com relação ao conflito sírio. "Como líder no cenário internacional, a Rússia tem o interesse, e a obrigação, de tentar resolver o problema de modo que alcancemos um resultado em longo prazo."
Israel. No meio das discussões, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, vai à Rússia nesta terça-feira tentar impedir que Moscou venda mísseis a Damasco. / REUTERS e AP
Assista à íntegra, em inglês, da entrevista concedida por Obama e Cameron: