PUBLICIDADE

Obama está otimista com 'cautela'; Romney vai a Ohio

Em tom mais triunfal, republicano disse que o 'caminho para a vitória' está em Virgínia; Obama está em Chicago

Por AE
Atualização:

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se disse "cautelosamente otimista" de que vencerá as eleições presidenciais desta terça-feira, 6, se um número suficiente de eleitores norte-americanos for às urnas. O voto não é obrigatório.

 

PUBLICIDADE

Obama passa o dia no seu colégio eleitoral e onde viveu grande parte da vida adulta, Chicago. Já o candidato republicano Mitt Romney votou mais cedo com sua esposa Ann em Massachusetts e depois foi fazer campanha no Estado de Ohio. A maioria das pesquisas de intenção de voto indica os dois em empate técnico.

 

É uma incógnita quantos eleitores comparecerão às urnas. Nas eleições de 2008, quando Obama derrotou o republicano John McCain, 131 milhões dos 146 milhões de eleitores registrados votaram, cinco milhões a mais do que nas eleições de 2004, quando o presidente republicano George W. Bush derrotou o senador democrata John Kerry, segundo informações do Censo dos Estados Unidos. Os eleitores elegem hoje os 538 delegados que votarão no Colégio Eleitoral. Para ser eleito presidente, um candidato precisa dos votos de 270 delegados.

 

'Especulação'

 

Obama se disse "cautelosamente otimista" porque até as pessoas saírem para votar e efetivamente depositarem os votos nas urnas, o "todo o resto é especulação". O republicano adotou um tom mais triunfal. Romney, em entrevista ao rádio na manhã de hoje, disse que o "caminho para a vitória" está em Virgínia. Romney acredita que pode vencer nos Estados de Virgínia, Ohio, Pensilvânia, Wisconsin, Michigan e Minnesota. A Pensilvânia e o Michigan, por exemplo, costumam votar nos democratas, apesar de o atual governador do Michigan ser republicano.

 

"Eu acredito que vou vencer, mas não posso dizer qual será o Estado que me levará ao topo", disse Romney à rádio WMAL de Washington. Segundo ele, é importante que os eleitores se perguntem hoje: "Vocês querem mais quatro anos iguais aos seus últimos quatro anos ou querem uma mudança verdadeira?" questionou o candidato.

 

Não é só a presidência dos EUA que está em jogo nas urnas: também haverá mudanças em todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes (deputados federais), um terço do Senado de 100 cadeiras e 11 cargos de governadores estaduais. Além disso, vários Estados decidirão em referendo a respeito de questões mais prosaicas e locais, como se o consumo da maconha e o casamento gay devem ser legalizados. No total, quatro Estados - Maine, Maryland, Washington e Minnesota - votam questões sobre o casamento gay. Os três primeiros votam sobre a legalização ou não do casamento entre homossexuais; o quarto, Minnesota, vota para a população decidir se proibirá ou não os deputados estaduais de fazerem um referendo sobre a questão.As informações são da Associated Press e da Dow Jones

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.