
11 de fevereiro de 2014 | 17h00
"Permanecer unidos e usar nossa liberdade para melhorar as vidas de nossos cidadãos, isso é o que faz da França um de nossos aliados mais próximos", destacou Obama no início da entrevista coletiva conjunta com o presidente francês, François Hollande, na Casa Branca.
Obama elogiou a "coragem e a resolução" de Hollande nos conflitos na Síria e no Mali, e sua capacidade para "cumprir as responsabilidades como líder global".
Espionagem. Obama enfatizou que os EUA e seus aliados continuam preocupados com a ameaça potencial de grupos considerados "terroristas" e que poderiam atacar e matar pessoas inocentes. Ele prometeu, no entanto, que os EUA se empenharão em preservar o direito à privacidade ao realizar espionagem de estrangeiros.
O governo americano tem sido duramente criticado nos últimos meses pela revelação de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) espionou não apenas países aliados, mas também os líderes desses países. O fato de a viagem de Hollande aos EUA ser a primeira visita com honras de Estado a um líder estrangeiro desde o início do segundo mandato de Obama é um exemplo disso.
A honraria estava reservada originalmente à presidente brasileira, Dilma Rousseff, e deveria ter ocorrido em outubro do ano passado. Mas Dilma desmarcou a viagem depois das revelações de que os EUA espionaram o Brasil e as comunicações diretas da própria presidente./ AP e EFE
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