14 de abril de 2015 | 16h34
WASHINGTON - A Casa Branca informou que o presidente Barack Obama decidiu retirar Cubar de uma lista de países patrocinadores do terrorismo, um passo chave nas intenções do líder de normalizar as relações entre os dois países.
Em sua conta oficial no Twitter, a presidência americana explicou que Obama apresentou ao Congresso os documentos e certificações de rigor, indicando assim sua intenção de retirar Cuba da lista. O presidente tomou a decisão depois que o Departamento de Estado analisou a presença da ilha na lista de países e indicou sua remoção. Há algum tempo desde que os EUA deixaram de acusar Cuba de apoiar o terrorismo.
Obama analisará saída de Cuba de lista
O Departamento de Estado assegura ter feito uma revisão completa e ampla para garantir que a decisão de retirar Cuba da lista possa passar por qualquer questionamento ou barreira no Congresso, controlado por republicanos.
Cuba não será retirada da lista antes de um período de revisão de 45 dias, como explicou o jornal The New York Times. Nesse intervalo, afirma o jornal, uma resolução conjunta da Câmara e do Senado pode tentar bloquear a remoção do país. Alguns republicanos, incluindo parlamentares cubano-americanos, apresentam considerável resistência à ideia de ter Cuba fora do grupo dos países que apoiam o terrorismo.
Cuba era um dos quatro países na lista de nações que Washington acusou repetidas vezes de contribuir com o terrorismo internacional. Os outros países que continuam na lista são Irã, Sudão e Síria. / AP
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