07 de julho de 2009 | 10h11
No fim de semana, com base no mesmo argumento de Obama, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, deu a entender que o governo norte-americano não interferiria caso Israel decidisse fazer uso da força militar para eliminar uma suposta ameaça nuclear do Irã. A declaração, feita à rede de televisão "ABC", foi interpretada por alguns setores como um sinal verde do governo dos EUA.
Israel considera o Irã como seu adversário mais perigoso. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad - que no dia 12 conquistou uma disputada reeleição, com a oposição reclamando de fraudes generalizadas - defende que Israel seja "varrido do mapa do Oriente Médio".
Os EUA e Israel acusam o Irã de desenvolver em segredo um programa nuclear bélico. O governo iraniano nega, assegura que suas usinas atômicas têm fins estritamente pacíficos de geração de energia elétrica e já declarou em diversas ocasiões que não pretende interromper suas atividades nucleares.
Responsável por acompanhar a obediência às regras do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) por parte dos signatários do acordo, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), braço da Organização das Nações Unidas (ONU), considera o programa nuclear civil do Irã dentro da legalidade. Com informações da Dow Jones.
Quirguistão
O presidente do Quirguistão, Kurmanbek Bakiyev, sancionou hoje o acordo por meio do qual o Exército dos EUA continua autorizado a utilizar a base aérea de Manas para enviar suprimentos a seus soldados no Afeganistão. Por meio de nota, a assessoria de imprensa de Bakiyev informou que o presidente sancionou o acordo aprovado na semana passada pelo Parlamento e que o documento entra em vigor imediatamente.
A base aérea quirguiz é fundamental para que os EUA enviem suprimentos a seus soldados em um momento no qual outra importante rota de abastecimento, pelo Paquistão, é alvo constante de ações da milícia fundamentalista islâmica Taleban.
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