Obama pede que Putin aja contra aumento da violência no leste da Ucrânia

Em conversa por telefone com o colega russo, presidente americano pede que acordos de Minsk sejam implementados sem mais impedimentos

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WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta segunda-feira, 18, que seu colega russo, Vladimir Putin, "tome medidas para acabar com o significativo aumento" da violência no leste da Ucrânia e implemente sem mais impedimentos os acordos de Minsk.

Obama aproveitou uma conversa por telefone com Putin centrada na Síria para reiterar sua preocupação sobre o papel de Moscou nos combates entre tropas ucranianas e rebeldes pró-Rússia no leste da Ucrânia, segundo informou a Casa Branca em comunicado.

Obama conversa com Putin de tempos em tempos sobre a crise na Ucrânia; na foto, o presidente americano discute o tema com o colega russo em março de 2014 Foto: Pete Souza/White House

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"Obama urgiu ao presidente Putin que tome medidas para acabar com o significativo aumento dos combates no leste da Ucrânia e ressaltou a urgente importância de avançar na completa implementação dos acordos de Minsk", indicou o comunicado.

O conflito no leste da Ucrânia já dura dois anos e, segundo dados da ONU, deixou mais de 9 mil mortos, entre civis e combatentes.

Em fevereiro de 2015, com a assinatura dos Acordos de Minsk, se deu início a um processo de regulação que, apesar de ter alcançado consideráveis avanços, não conseguiu pôr fim totalmente às hostilidades.

Obama também deve falar sobre a crise na Ucrânia durante sua visita esta semana ao Reino Unido e à Alemanha, onde se reunirá com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e a chanceler alemã, Angela Merkel. / EFE

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