Obama pretende reunir G-7 para avaliar crise ucraniana

Presidente americano quer estudar com aliados medidas diplomáticas para impedir novos avanços da Rússia

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Por Redação
Atualização:

(Atualizada às 23h35) WASHINGTON - Após o pronunciamento na terça-feira, 18, do presidente russo, Vladimir Putin, sobre a anexação da Crimeia, os EUA anunciaram que se reunirão com seus aliados do G-7 na próxima semana em Haia, na Holanda, para avaliar novas medidas em relação aos movimentos diplomáticos da Rússia na região.

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A porta-voz da Casa Branca, Caitlin Hayden, disse que o presidente Barack Obama quer reunir os líderes do grupo de sete países mais desenvolvidos e a União Europeia para um encontro paralelo a uma cúpula global na próxima semana na Holanda. A Rússia é um dos 53 países que vão participar do encontro em Haia.

Obama convidou os chefes de Estado de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Grã-Bretanha, assim como os membros da União Europeia, para uma reunião do G-7 no dia 24, paralelamente à Cúpula Sobre Segurança Nuclear, que ocorrerá nos dias 24 e 25.

Caitlin disse ainda que o encontro que Obama está organizando "vai se concentrar na situação e em novas medidas que o G-7 pode tomar para responder aos desdobramentos e apoiar a Ucrânia".

Vice-presidente. Na Polônia, o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, chamou a intervenção militar da Rússia na Crimeia de "nada mais do que uma apropriação de terras" e disse que os EUA podem aumentar a sua participação em exercícios militares da Otan nas proximidades da região do Báltico.

Após uma reunião com o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, Biden falou ainda que os EUA e seus aliados estão "absolutamente confiantes" de que podem conter os avanços da Rússia na região. "O mundo enxergou por meio das ações da Rússia e rejeitou a lógica falha por trás dessas ações", afirmou Biden.

A Rússia tinha se unido ao bloco do G-7 para formar o G-8, na década de 90, mas o país tem sido um estranho no ninho em suas reuniões anuais.

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Nos últimos dias, em retaliação às ações da Rússia na Ucrânia, os EUA e a UE impuseram sanções contra autoridades russas, proibindo-as de movimentar contas bancárias e impondo restrições de visto. / AP, NYT e REUTERS

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