24 de maio de 2011 | 18h42
Obama, a monarca e outros integrantes da família real britânica
LONDRES - O presidente americano, Barack Obama, ressaltou o "relacionamento especial" que os EUA têm com a Grã-Bretanha nesta terça-feira, 24, primeiro dia de sua visita oficial ao país. "Nossa relação tem como alicerces o mesmo idioma, a história em comum e a forma idêntica como obedecemos as leis, os direitos de homens e mulheres, ideais que nasceram nesta nação", disse Obama durante banquete oferecido pela rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham.
Obama agradeceu a "solidariedade que a Grã-Bretanha mostrou aos EUA na década passada", após os ataques de 11 de setembro de 2001. O país foi o que mais enviou tropas (depois dos EUA) às guerras no Iraque e no Afeganistão. "Desde o primeiro dia, vocês foram nosso parceiro mais próximo na luta para proteger nossos povos de ataques terroristas e o extremismo violento no mundo, apesar dos pesados sacrifícios feitos", disse ele. "E, ao nos depararmos com os desafios do século 21, podemos confiar nesta parceria", completou.
Convidados
O suntuoso banquete oferecido pela rainha foi atendido por integrantes da família real, políticos e astros de cinema. Entre os presentes, estiveram os três maiores líderes políticos do país, o premiê David Cameron (conservador), o vice-premiê Nick Clegg (do Partido Liberal Democrata) e Ed Miliband (da oposição trabalhista), além dos três ex-primeiros-ministros mais recentes, Gordon Brown, Tony Blair e John Major.
Outros famosos entre os 170 presentes incluíram os atores Tom Hanks e Kevin Spacey, a atriz Helena Bonham Carter, o empresário Richard Branson e o prefeito de Londres, Boris Johnson.
A rainha abriu a cerimônia dizendo estar "muito feliz" que os Obama estavam novamente visitando a Grã-Bretanha. "Hoje os EUA permanecem nosso aliado mais importante", disse ela. A monarca então propôs um brinde "para celebrar a testada, testada e sim, muito especial" relação entre os dois países.
Na quarta-feira, Obama encontrará Cameron para conversas que devem ser focadas nos atuais protestos no Oriente Médio e no conflito na Líbia.
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