Obama se opõe a solução de 'curto prazo' para dívida

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O presidente dos EUA, Barack Obama, reiterou neste domingo sua oposição a um acordo para aumentar o endividamento dos EUA a "curto prazo", durante a reunião que manteve na Casa Branca com os líderes democratas no Congresso. Obama recebeu o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, e o líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi. O encontro, convocado às 18h de domingo, no horário local, (19h em Brasília), no Salão Oval, começou alguns minutos antes do previsto e terminou às 19h04, no horário local, (20h04 em Brasília), informou a Casa Branca. No encontro, o presidente recebeu informações sobre o andamento das negociações que ocorriam no Capitólio, disse um funcionário do governo. "Os líderes democratas e o presidente reiteraram sua oposição a um aumento da dívida a curto prazo", disse a fonte. O tempo corre contra democratas e republicanos para se chegar a um acordo sobre o aumento da dívida americana e evitar que o Governo declare suspensão dos pagamentos. Reid estaria trabalhando em nova proposta, que contemplaria uma redução da dívida em US$ 2,5 trilhões e não incluiria elevação de impostos até 2013, segundo a rede de TV "CNN", que citou um membro do partido democrata envolvido nas negociações. Por sua vez, o presidente da Câmara dos Representantes, John Boehner, manteve nova teleconferência com membros de seu partido, após advertir em entrevista que caso não se chegue a um acordo com os democratas, continuará se empenhando "por sua conta". Segundo o diário "The Hill", Boehner estaria finalizando seu plano a fim de discuti-lo com os membros de seu partido nesta segunda-feira, em uma reunião a portas fechadas, e submetê-lo à votação na quarta-feira. Se não houver um acordo antes do dia 2 de agosto, o Tesouro dos EUA advertiu o governo federal que não terá fundos para honrar todas as suas obrigações e deverá declarar parcialmente a suspensão de pagamentos. As informações são da Dow Jones.

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