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Ocupação do Líbano é pequena, diz Israel

A força expedicionária israelense recebeu a missão de criar uma zona de segurança na região

Por Agencia Estado
Atualização:

O Estado Maior de Israel anunciou às 11h30 (horário de Brasília) que a ocupação de uma faixa do sul do Líbano, iniciada na manhã desta segunda-feira por tropas e blindados ?é pequena e limitada?. A força expedicionária, parte da poderosa divisão Barak, a mesma que guerreou na região há 24 anos, recebeu a missão de criar uma zona de segurança na região, um bloco livre dos grupos do Hezbollah que disparam foguetes Quassam e Katiusha contra cidades israelenses. Para garantir esse ?colchão? será preciso manter a presença militar efetiva por mais tempo que o período insinuado pela nota oficial dos generais. O tipo de ação que está sendo desenvolvido pelos israelenses também não deixa dúvidas sobre o caráter do empreendimento. A força expedicionária emprega um combinado de 50 tanques Merkava, 30 caças F-16, 40 helicópteros e um número não revelado de combatentes, canhões auto-propelidos, 3 fragatas lança mísseis e lanchas armadas com foguetes de 70 mm. É um poder de fogo e tanto - cada tanque pode disparar 6 tiros de 120 mm em 60 segundos, os helicópteros levam 32 mísseis, os aviões lançam bombas inteligentes, guiadas por laser - apoiado por consistentes recursos de inteligência, que permitem saber a localização exata dos chefes rebeldes a partir do rastreamento de sinais de telefonia e rádio. A doutrina da intimidação, caracterizada pela tomada de espaços urbanos e controle do sistema de transportes, deu lugar a uma tática pesada, a da extração de líderes e destruição da infra-estrutura.

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