
01 de outubro de 2009 | 21h12
Sem essa premissa, o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, deverá cancelar a missão, por considerar impossível alcançar um consenso e também para não envolver a organização em uma negociação sem prazo que somente favorecerá o governo de facto.
De acordo com o Itamaraty, a OEA quer evitar cair em manobras do governo de facto para ganhar tempo e forçar o reconhecimento da comunidade internacional das eleições de 29 de novembro. Dessa forma, não seria necessário o retorno de Zelaya à presidência hondurenha.
"Do Alasca à Terra do Fogo, nenhum país aceita uma fórmula que não preveja a restituição de Zelaya a seu cargo", afirmou uma fonte da diplomacia. "A eleição presidencial somente será legítima se essa condição for aceita e cumprida."
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