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Oito das 12 refinarias da França continuam em greve

Em outras três refinarias, produção continua interrompida por causa da escassez de petróleo

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Por Redação
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Policiais protegem refinaria em Marselha. Foto: Philippe Laureson/Reuters

 

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PARIS - Oito das 12 refinarias de petróleo da França continuam com a produção paralisada nesta segunda-feira em razão de greves. Em outras três refinarias, onde os funcionários compareceram ao trabalho, a produção continua interrompida por causa da escassez de petróleo, afirmou o diretor sindical Charles Fourlard.

Veja também:mais imagens Galeria de fotos: Protestos na Françalista Entenda: Reforma na previdência motiva grevedocumento Gilles Lapouge: A revolta dos jovensespecialEspecial: Veja o histórico de manifestações na FrançaSegundo ele, os trabalhadores decidiram voltar às suas funções em duas refinarias operadas pela ExxonMobil e numa refinaria operada pela Petroplus Holdings. Apesar disso, duas dessas unidades e uma outra refinaria, da LyondelBasell Industries, estão ociosas em razão da greve nos terminais portuários de Fos e Lavéra, que está bloqueando o fornecimento de petróleo.Nas refinarias paralisadas por greves, os funcionários estão protestando contra um aumento na idade mínima de aposentadoria - medida prevista na reforma previdenciária apresentada pelo governo francês. Segundo a união dos importadores de petróleo, um em cada três postos de combustíveis sofre com a escassez. As autoridades trabalham para reabrir os depósitos de combustíveis. Nesta segunda, trabalhadores portuários conseguiram novamente o controle do maior depósito do país, o de Fos-sur-Mer, no sul da França.A greve no porto de Marselha entrou em seu 30º dia. Cerca de 70 navios permanecem inativos. Além disso, a cidade sofre com a falta de coleta de lixo por conta da greve dos servidores públicos. O problema se espalhou para outras cidades da França, já que o maior centro de incineração de lixo, em Ivry-sur-Seine, está parado há três dias.Estudantes devem realizar novas manifestações nesta terça. As uniões dos sindicatos adiantaram que no dia 28 e no dia 6 haverá novas manifestações caso o presidente Nicolas Sarkozy não revogue a lei ou não abra negociações com os trabalhadores.Leia ainda:linkGreves custam até 400 milhões de euros por dia ao PaísCom AP e BBC Brasil
 

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