31 de agosto de 2010 | 17h57
Os confrontos em Mogadiscio tiveram início no dia 23 de agosto e já mataram mais de 70 pessoas, além de deixar centenas de feridos. O movimento islamita al-Shabab, que controla a maior parte das regiões central e sul da Somália, tenta depor o fraco governo central, apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e tenta instalar uma rígida interpretação do Islã em todo o país.
Benjamin Wahren, vice-diretor de auxílio para o Chifre da África, disse aos jornalistas em Genebra que não vê como a situação "poderia piorar neste momento". O número de pessoas que buscam atendimento cirúrgico nos dois hospitais da cidade chegou a cerca de 200 durante os confrontos, disse ele.
Cerca de 7 mil soldados da União Africana (UA) protegem o governo somali. Sem a presença dessas tropas, o governo cairia em questão de horas. Um morteiro disparado por insurgentes atingiu o palácio presidencial ontem, matando quatro soldados de Uganda. Wahren disse que a Cruz Vermelha vai tentar manter seu trabalho na Somália, independentemente de quem esteja no poder.
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