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OMS parabeniza Biden, que prometeu cancelar saída dos EUA da organização

Diretor-geral Tedros Adhanom Ghebreyesus disse estar 'ansioso' para trabalhar com equipe dos democratas

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Por Redação
Atualização:

GENEBRA - A Organização Mundial da Saúde (OMS) está recuperando a esperança de reconstruir seus laços de alto nível com os Estados Unidos após a vitória do presidente eleito Joe Biden, que prometeu durante sua campanha parar o processo de saída de seu país do órgão multilateral.

"Parabéns ao presidente eleito Joe Biden e à vice-presidente eleita Kamala Harris. Meus colegas da OMS e eu estamos ansiosos para trabalhar com vocês e suas equipes", declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse estar ansioso para trabalhar com equipe de Biden e Kamala Foto: Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS

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Os Estados Unidos são o país mais afetado pela covid-19, com mais de 9,5 milhões de casos e 233 mil mortes atribuídas à doença. O atual presidente, Donald Trump, culpou a OMS por não agir a tempo de impedir a propagação do coronavírus e por encobrir a China, que - de acordo com suas acusações - tinha escondido informações importantes sobre o novo patógeno do resto do mundo na fase inicial da pandemia, acusações sobre as quais ele nunca apresentou evidências.

"Uma crise como a causada pela pandemia da covid-19 mostra a importância da solidariedade na proteção de vidas e meios de subsistência", escreveu Tedros.

A propagação incontrolável do coronavírus coincidiu com a campanha eleitoral, embora Trump tenha minimizado inicialmente a gravidade da situação. Quando a magnitude do problema se tornou evidente, ele acusou a OMS de má administração na reação à crise e ordenou um corte total no financiamento pelos EUA.

Posteriormente, o chefe de governo americano a retirada de seu país da entidade, que estava programada para acontecer em 6 de julho de 2021. Porém, Biden se comprometeu a cancelá-la no primeiro dia de seu mandato caso vencesse as eleições.

Durante toda a pandemia, o democrata defendeu a necessidade de ouvir os cientistas e especialistas da OMS sobre como deter a pandemia, concentrando esforços em testes, acompanhamento de casos, distanciamento social, uso de máscara e busca por uma vacina. /EFE

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