Onda de protestos contra charges de Maomé continua

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Por Agencia Estado
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Centenas de muçulmanos queimaram a bandeira dinamarquesa nesta terça-feira em Mindanao, no sul das Filipinas, em mais um protesto pela publicação de caricaturas do profeta Maomé na imprensa de alguns países europeus. Os manifestantes, enfurecidos pelos desenhos que consideram uma blasfêmia, reduziram a cinzas a insígnia dinamarquesa na praça da cidade de Cotabato, 930 quilômetros ao sul de Manila. Os manifestantes, procedentes de vários setores da comunidade muçulmana na região, exigiram uma desculpa pública do governo de Copenhague e da editora que publicou as caricaturas do profeta. "É um sacrilégio e um insulto ao Islã, por isso não se pode esquecer nem perdoar facilmente", declarou o líder religioso Abdulmanan Gayak. Os muçulmanos são uma minoria nas Filipinas, onde 83% da população professam o catolicismo. As manifestações em Mindanao se somaram aos protestos feitos na Indonésia e Tailândia contra a publicação das charges de Maomé, publicanas inicialmente no jornal dinamarquês "Jyllands-Posten" em setembro passado.

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