16 de maio de 2011 | 21h04
Revoltas aconteceram em cidades no norte muçulmano do país depois que Jonathan, um cristão do sul, foi declarado o vencedor da eleição que observadores internacionais e vários nigerianos classificaram como a mais confiável nas últimas décadas.
O principal rival de Jonathan, o ex-governante militar Muhammadu Buhari, um muçulmano popular no norte, se recusou a aceitar a derrota. O seu partido Congresso para a Mudança Progressiva (CPC) foi aos tribunais contra a eleição.
"As eleições em abril foram apontadas como as mais justas na história da Nigéria, mas elas também estão entre as mais sangrentas", disse Corinne Dufka, pesquisadora para a África Ocidental do grupo de direitos humanos dos EUA.
"As autoridades recém-eleitas deveriam rapidamente construir sobre os ganhos democráticos das eleições, levando à Justiça quem perpetrou esses crimes terríveis e buscando resolver as causas da violência", acrescentou Dufka.
(Por Joe Brock)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.