ONGs pedem garantias de liberdade de expressão no México

Nos últimos dois meses, cinco jornalistas foram mortos e um desapareceu no país

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Por Agencia Estado
Atualização:

ONGs de defesa de jornalistas pediram nesta terça-feira que o governo mexicano garanta a liberdade de expressão e esclareça os assassinatos e as agressões de profissionais de imprensa no país. A Rede Mexicana de Proteção a Jornalistas, o Sindicato Nacional de Redatores da Imprensa e a Fundação Manuel Buendía, entre outros, entregaram suas reivindicações numa carta à Presidência do México. Órgãos internacionais, como a Relatoria para a Liberdade de Expressão da OEA, também pediram ao governo que investigue "de maneira rápida" os assassinatos. Mais de 20 jornalistas protestaram na Cidade do México pelo aumento de assassinatos e desaparecimentos de jornalistas nos últimos dois meses. Foram cinco homicídios e um desaparecimento. "O México é o segundo país mais perigoso do mundo para jornalistas, atrás do Iraque", denunciaram as organizações na carta enviada ao presidente do México, Felipe Calderón. Na sexta-feira, 8, foi assassinado com 10 tiros o jornalista Raúl Marcial Pérez, do jornal "O Gráfico", de Oaxaca. Durante o Governo de Vicente Fox (2000-2006), 27 jornalistas foram assassinados, 260 foram feridos ou agredidos e cinco desapareceram. Somente este ano aconteceram 10 crimes.

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