20 de janeiro de 2010 | 09h11
Ontem, a entidade afirmou que 90 pessoas haviam sido retiradas com vida dos escombros, em comparação com 70 do balanço de sábado. Não está ainda claro quando essas outras 31 pessoas foram salvas, pois pode se tratar de casos anteriores só agora contabilizados. Segundo especialistas, as chances de se sobreviver a um terremoto diminuem bastante três dias após o fenômeno.
A porta-voz informou que um segundo centro de operações de auxílio foi estabelecido na capital Santo Domingo, do país vizinho República Dominicana. Já há um centro funcionando em Porto Príncipe, capital haitiana. Três aeroportos, além de portos, em território dominicano estão sendo usados para as entregas de ajuda internacional.
Também hoje o presidente do Haiti, René Préval, disse que ainda há dificuldades para coordenar o auxílio nas áreas atingidas pelo tremor. Em comentários à rádio francesa RFI, Préval afirmou que a ajuda veio "muito rápido", mas "há um problema agora de coordenação". "O auxílio está chegando e nós não estamos preparados para recebê-lo", disse. "Quando ele (auxílio) chega, a pergunta é: ''Onde estão os caminhões para transportá-lo, onde estão os depósitos?''"
O terremoto devastou o país. De acordo com a Defesa Civil haitiana, o total de mortos chega a 75 mil. Porém, autoridades estimam que o número de vítimas pode ultrapassar os 200 mil. Préval afirmou esperar que o auxílio ao país caribenho continue "no médio e no longo prazo". Ele chegou ao poder em 2004, após o então presidente Jean-Bertrand Aristide ser deposto em meio a uma revolta. As informações são da Dow Jones.
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