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ONU cria plataforma educativa digital para alunos palestinos afetados por pandemia e conflitos

Programa está disponível em árabe e inglês e pode ser usado por estudantes do ensino fundamental ao médio

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Por Redação
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GAZA - A Agência das Nações Unidas para Ajuda aos Refugiados Palestinos (UNRWA) anunciou nesta segunda-feira, 19, a criação de sua primeira plataforma educativa online, destinada a 540 mil alunos matriculados em escolas da instituição.

"Frequentemente, em situações de emergência como a pandemia de covid-19 ou conflitos armados, as crianças palestinas não podem comparecer presencialmente às 711 escolas da instituição e, consequentemente, correm o risco de abandonar a escola", explica a UNRWA em um relatório. 

Plataforma criada pela agência da ONUestá disponível em árabe e inglês, e seus usuários são estudantes palestinos na Jordânia, Síria, Líbano, Cisjordânia ocupada e Faixa de Gaza Foto: Mohammed Salem/REUTERS

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A plataforma está disponível em árabe e inglês, e seus usuários são estudantes palestinos na Jordânia, Síria, Líbano, Cisjordânia ocupada e Faixa de Gaza, do ensino fundamental ao médio. 

A apresentação é lúdica, com questionários e jogos. Além de cursos de matemática, inglês e árabe, de acordo com o nível, há disciplinas científicas, como física e química. Todas as aulas são apoiadas com vídeos.

Projetada "para que seja usada por todos", a plataforma será "aperfeiçoada levando em conta as opiniões de estudantes, pais e professores", disse à Agência France-Presse a porta-voz da UNRWA Tamara al Rifai.  "Essa é uma primeira etapa, mas mesmo se as escolas reabrirem, parte do ensino acontecerá a partir de agora à distância", diz. "Para o próximo ano, devemos arrecadar fundos para proporcionar aos estudantes tablets, computadores e principalmente conexão à Internet", acrescenta.

A agência, que passa por dificuldades econômicas, recebeu com satisfação a retomada da ajuda financeira dos Estados Unidos, anunciada no início de abril. O país, até então principal doador da instituição, havia suspendido repasses desde 2018. /AFP