25 de março de 2009 | 21h04
O relatório de 2008, liberado pelo escritório do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, concluiu que as forças pró-autonomia das terras baixas do leste da Bolívia maquinaram a violência política de setembro, que deixou 11 pessoas mortas no Departamento (Estado) amazônico de Pando. O governador de Pando, Leopoldo Fernández, foi detido por sua suposta participação nos assassinatos.
O relatório, apresentado hoje pelo funcionário da ONU Denis Racicot, também levantou preocupações sobre a polarização política na Bolívia, ao dizer que diferenças entre os rivais obstruíram esforços para levar os responsáveis pela violência política à Justiça. "A impunidade é outro fator que afeta a Justiça", indicou o documento. Em seguida à apresentação do relatório, a ministra da Justiça da Bolívia, Celima Torrico, disse que o governo acatará as recomendações da ONU.
Porém, o relatório também elogia o governo de Evo Morales por ter melhorado "os direitos econômicos, sociais e culturais", ao notar que Morales ajudou a reduzir condições de servidão entre os trabalhadores indígenas.
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