15 de janeiro de 2013 | 02h05
Segundo o secretário da Defesa, Leon Panetta, que realiza a sua última viagem como líder do Pentágono para a Europa, o governo de Barack Obama prometeu trabalhar com os franceses, cooperar com eles e fornecer toda a assistência necessária para derrotar os militantes no Mali.
Os EUA, ainda envoltos no processo para encerrar a ocupação do Afeganistão nos próximos dois anos, temem que a filial da Al-Qaeda no Norte da África estabeleça uma nova base de operações no norte do Mali. Mas o governo Obama prefere deixar o comando das ações nas mãos dos franceses, sem o envio de tropas. "Estamos preocupados que, a qualquer momento, a Al-Qaeda do Magreb estabeleça uma base de operações no Mali. Mesmo sem neste momento ter um plano para atacar os EUA e a Europa, esse pode ser ainda ser o objetivo deles", acrescentou o chefe do Pentágono.
Na intervenção da Otan na Líbia, em 2011, os americanos lideraram o início dos ataques aéreos para implementar uma zona de exclusão aérea contra o regime de Muamar Kadafi e depois passaram o comando da operação para os europeus.
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