
15 de agosto de 2011 | 16h45
A ONU informa já ter recebido a metade do dinheiro considerado necessário para ajudar a Somália e precisa de mais US$ 530 milhões para que a ajuda possa ser fornecida de maneira eficaz.
Numa declaração divulgada hoje, o CS da ONU também conclamou todos os grupos somalis a participarem de uma reunião entre os dias 4 e 6 de setembro para que seja elaborado um plano detalhado para consolidar a prestação de serviços públicos e desenvolver instituições governamentais no decorrer do próximo ano.
O CS da ONU observou que houve melhores em Mogadiscio e qualificou a instabilidade política no país como causa "da dura crise humanitária, do terrorismo, da pirataria e dos sequestros".
A Somália não tem governo central desde 1991, quando senhores da guerra derrubaram o ditador Mohamed Siad Barre e depois voltaram-se uns contra os outros.
Mais cedo, o Programa Mundial de Alimentação da ONU admitiu pela primeira vez que há dois meses investiga o roubo de alimentos na Somália.
Milhares de sacos de alimentos enviados para as vítimas da fome na Somália foram roubados e são vendidos no mercado negro na mesma região onde crianças esqueléticas em campos de refugiados imundos não têm o suficiente para comer, segundo uma investigação da Associated Press.
O Programa Mundial de Alimentação observou que a "escala e a intensidade" da crise alimentar não permitem a suspensão da ajuda e que interromper o envio de alimentos levaria a "muitas mortes desnecessárias". As informações são da Associated Press.
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