12 de agosto de 2014 | 20h34
Pelo menos 10 mil pessoas foram mortas desde dezembro, quando os intensos combates começaram entre as forças do presidente, Salva Kii, e os apoiadores de Riek Machar, seu ex-vice e rival de longa data.
Os dois líderes assinaram um cessar-fogo em 9 de maio e concordaram em formar um governo interino até 10 de agosto, mas as conversas de paz em Adis-Abeba empacaram e o prazo não foi mantido. Diplomatas disseram que os dois lados violaram a trégua durante as negociações.
“Ouvimos relatos muito preocupantes de que mais armas estão sendo trazidas ao país para mais uma rodada de batalhas quando a temporada de seca começar”, afirmou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power.
Antes de se reunir com Kiir em Juba, Power e um grupo de embaixadores do Conselho de Segurança da ONU em visita ao Sudão do Sul foram informados por funcionários do alto escalão da entidade de que há relatos de que as duas partes estão se armando e citaram áreas específicas do país.
Um cessar-fogo anterior assinado em janeiro durou pouco, e a ONU e grupos humanitários acusaram os dois lados de graves violações de direitos humanos, incluindo massacres de motivação étnica.
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