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ONU votará nesta 5ª novas sanções contra Coreia do Norte

Atualização:

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai impor uma quarta rodada de sanções ainda mais duras contra Pyongyang, numa nova tentativa de conter os programas nuclear e de mísseis balísticos norte-coreanos. O embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, atual presidente do conselho, disse que o esboço da resolução sobre novas sanções será votado na manhã desta quinta-feira. O documento foi apresentado pelos Estados Unidos e pela China, aliada próxima da Coreia do Norte. O sucesso de uma nova rodada de sanções pode depender da aplicação das medidas pela China, onde, acredita-se, esteja sediada a maior parte das empresas e bancos com os quais a Coreia do Norte trabalha. Pyongyang, por sua vez, ameaçou cancelar o tratado de cessar-fogo que encerrou a Guerra da Coreia em 1953 e realizar um ataque nuclear "preventivo" nesta quinta-feira contra os Estados Unidos, por causa da votação das novas sanções. A embaixadora norte-americana na ONU, Susan Rice, disse que a proposta de resolução será votada às 12h (de Brasília) e vai impor algumas das sanções mais severas já ordenadas pela organização. A versão final do esboço de resolução, divulgado na quarta-feira, identificou três pessoas, uma corporação e uma organização que serão acrescidas à lista de alvos das sanções, caso as medidas sejam aprovadas. O esboço condena o último teste nuclear norte-coreano "nos termos mais fortes" por violar e desrespeitar flagrantemente das resoluções do conselho e proíbe novos lançamentos de mísseis balísticos, testes nucleares "ou qualquer outra provocação". O documento também exige que da Coreia do Norte volte ao Tratado de Não-proliferação Nuclear, além de condenar todas as atividades nucleares atuais do país, incluindo o enriquecimento de urânio. Apesar disso, a proposta destaca o compromisso do conselho com "uma solução pacífica, diplomática e política" e pede a retomada as negociações das "seis partes", que incluem as duas Coreias, os Estados Unidos, a China e a Rússia, com o objetivo de "desnuclearizar" a península coreana "de forma pacífica". As informações são da Associated Press.

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