16 de março de 2009 | 19h46
"A modificação do calendário eleitoral sem consenso não contribui para criar as condições para um diálogo que solucione os problemas econômicos e sociais que agonizam o país", afirmou Alfonsín. O argumento usado por Cristina Kirchner é de que o país não suportaria os embates da crise financeira internacional com a campanha eleitoral até outubro.
Segundo pesquisa da consultoria Poliarquía, a presidente argentina possui somente 29% de imagem positiva. Críticos e opositores acusam o casal Cristina e o ex-presidente Néstor Kirchner de usar a medida para evitar um suposto desgaste junto à opinião pública que surgiria com o aprofundamento da crise até a data original das eleições.
O projeto será analisado amanhã pela Comissão de Assuntos Constitucionais, para então ser encaminhado ao plenário na quarta-feira. Se for aprovado, seguirá para o Senado no mesmo dia, informou Rossi, mas os senadores votariam somente na próxima semana. Em princípio, o governo tem maioria para aprovar a iniciativa. Ainda, a presidente da Câmara de Assuntos Constitucionais, Graciela Ocaña, é ex-ministra de Kirchner e aliada do governo.
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