Oposição contesta eleições na Macedônia

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Por AE
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O primeiro-ministro em exercício da Macedônia, Nikola Gruevski, se declarou vitorioso nas eleições parlamentares e presidenciais, mas a oposição acusou o partido da situação de interferir no processo eleitoral e não irá reconhecer o resultado.Com 91,7% dos votos apurados nas eleições parlamentares, os conservadores, que governam desde 2006, obtiveram 43,2% dos votos, enquanto a aliança liderada pelos sociais democratas alcançaram 24,9%, segundo informações da comissão eleitoral.Em discurso na sede do partido, Gruevski disse ter alcançado uma "poderosa" vitória para o VMRO-DPMNE e expressou confiança de que conseguirá alcançar uma maioria absoluta no parlamento, que possui 123 membros. "A Macedônia teve eleições pacíficas, justas e livres. A Macedônia é o grande vencedor. Nós podemos estar orgulhosos", disse.A União Democrática para a Integração, que governa ao lado dos conservadores, registrou 13,8% dos votos, enquanto seus principais rivais, o Partido Democrático da Albânia, obtiveram 5,9%.Com quase 92% dos votos apurados nas eleições presidenciais, o conservador Gjorge Ivanov obteve 55,7% e o rival social-democrata Stevo Pendarovski conseguiu o apoio de 40,5%.No entanto, há sinais de que a minoria étnica albanesa boicotou as eleições presidenciais, assim como no primeiro turno. Os albaneses representam um quarto da população da Macedônia.Logo após o fechamento das urnas, o líder do partido Social Democrata, Zoran Zaev, acusou o governo conservador de Gruevski de injustamente utilizar recursos públicos para influenciar a campanha. Zaev afirmou que funcionários públicos foram pressionados a votar pelo partido da situação sob a ameaça de perderem os empregos. Ele pediu a instalação imediata de um governo técnico para conduzir mais uma eleição parlamentar e presidencial.O partido da situação, VMRO-DPMNE, imediatamente negou as acusações e disse que a "Macedônia tive as eleições mais pacíficas e mais democráticas da história". O membro sênior do partido Antonio Milososki acusou a oposição de "manipulação" e de "provocar incidentes". Fonte: Associated Press.

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