
09 de julho de 2009 | 11h13
A polícia, a Guarda Revolucionária e a milícia Basij reprimiram os protestos realizados após a disputada eleição presidencial de 12 de junho. Não têm ocorrido grandes manifestações há 11 dias. Tamaddon, disse que qualquer nova manifestação será reprimida da mesma forma. "Se algumas pessoas planejam medidas contra a segurança ouvindo a convocação de redes contrarrevolucionárias, elas serão esmagadas sob os pés de nosso povo", disse ele, segundo informações divulgadas ontem à noite pela agência de notícias Irna.
"Os inimigos estão bravos com a calma depois das conspirações pós-eleitorais e estão tentando prejudicar a paz por meio de redes estrangeiras e contrarrevolucionárias", disse Tamaddon, acrescentando que a atenção pública vai neutralizar todos os "conspirações" e o governo vai fornecer "forte" segurança.
Os chamados para novos protestos vêm circulando em redes sociais e sites opositores na internet. Partidários da oposição planejaram que as marchas coincidissem com o aniversário de um ataque a um dormitório da Universidade de Teerã pela milícia Basij em 1999, feito com o objetivo de encerrar protestos, e no qual um estudante foi morto.
Mousavi e seus partidários reformistas dizem que ele venceu a eleição e que os resultados oficiais que indicaram a vitória do presidente Mahmoud Ahmadinejad foram uma fraude.
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